quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Amor, Sexo... Kamasutra!

Amor, sexo, homem, mulher, desejo, prazer...
Eis assuntos que, são alvo de uma eterna discussão. Afinal, até que ponto se pode ir na busca pelo prazer? E o amor? O sexo esta diretamente relacionado ao amor? Entre quatro paredes tudo é valido???

O sexo, bem como o amor, o prazer ou relação homem mulher, são assuntos que mexem com a cabeça de todos nós, há uma série de opiniões a respeito, e assim como as opiniões, também há uma série de tabus sobre o mesmo assunto. 

Vamos começar pela definição de "Amor"...

O que é Amor:

Amor é um sentimento de carinho e demonstrações de afeto que se desenvolve entre seres que possuem a capacidade de o demonstrar. O amor motiva a necessidade de proteção e pode se manifestar de diferentes formas: amor materno ou paterno, amor entre irmãos (fraterno), amor físico, amor platônico, amor à vida etc.

O amor físico ou Eros representa o amor entre casais, sentimento que envolve uma forte ligação afetiva e, em geral, uma ligação de natureza sexual.  É normalmente simbolizado através do desenho de um coração e o cupido é a figura mitológica que personifica o amor.
O amor provoca entusiasmo por algo e interesse em fazer o bem, por exemplo, amor à natureza ou amor aos animais. O amor a Deus demonstra uma ligação de caráter religioso, um sentimento de devoção e adoração. O amor de Deus é conhecido como amor Ágape, que é incondicional, único e impossível de ser descrito com exatidão.
Amor é um termo popular para designar uma pessoa encantadora, agradável, gentil e simpática. O termo pode ser usado como adjetivo "a criança é um amor" ou vocativo "amor, estou aqui".



Sexo!
Um assunto alvo de inúmeras discussões, afinal, até que ponto a busca pelo prazer é valida?

Nos dias de hoje a vida sexual se inicia cada vez mais cedo, e os sexólogos têm diversas "teorias" e opiniões a respeito do assunto. O fato é que, sexo é bom e todo mundo gosta. E com amor é melhor ainda. 
Pois bem, falando em sexo, vamos falar do "Kamasutra", um livro que causa polêmicas e divide opiniões quanto ao seu teor "apimentado" digamos assim.

O Kamasutra...

Kamasutram, geralmente conhecido no mundo ocidental como Kama Sutra, é um antigo texto indiano sobre o comportamento sexual humano, amplamente considerado o trabalho definitivo sobre amor na literatura sânscrita. Escrito por Vatsyayana no inicio do século IV, como um breve resumo dos vários trabalhos anteriores pertencentes a uma tradição genericamente conhecida como Kama Shatra.
Ao contrário do muitos pensam, o Kama Sutra não é um manual do sexo, trabalho sagrado ou religioso. Também não é certamente, um texto tântrico. Na abertura de um debate sobre os três objetivos da antiga vida hindu - Darma, Artha e Kamadeva, a finalidade de Vatsyayana, é estabelecer Kama, ou gozo dos sentidos, no contexto. Assim, Darma (ou vida virtuosa) é o maior objetivo, Artha, o acúmulo de riqueza é a próxima. Kama é o menor dos três.


Kama é a literatura do desejo. Já o Sutra é o discurso de uma série de aforismos. Sutra foi um termo padrão para um texto técnico, assim como o Yôga Sútra de Pátañjali. O texto foi escrito originalmente como, Vatsyayana Kamasutra (ou "Aforismos sobre amor, de Vatsyayana). A tradição diz que, o autor foi um estudante celibatário que viveu em Pataliputra, um importante centro de aprendizagem. Estima-se que ele tenha nascido no inicio do século IV. Se isso estiver correto, Vatsyayana viveu durante o ápice da Dinastia Gupta, um período conhecido pelas grandes contribuições para a literatura Sânscrita e para cultura Védica.

 

 Alguns trechos do livro:

"Foi dito por alguém que não há ordem ou momento entre o abraço, o beijo e as pressões ou arranhões com unhas ou dedos, mas que todas essas coisas devem ser feitas, de um modo geral, antes que a união sexual se concretize, ao passo que pancadas e a emissão de vários sons devem ocorrer durante a união. Vatsyayana, entretanto, pensa que qualquer coisa pode ocorrer em qualquer momento, pois o amor não se incomoda com tempo ou ordem."





"Quando o amor se intensifica, entram em jogo as pressões ou arranhões no corpo com as unhas. As pressões com as unhas, entretanto, não são comuns senão entre aqueles que estejam intensamente apaixonados, ou seja, cheios de paixão. São empregadas, juntamente com a mordida, por aqueles para quem tal prática é agradável."




Bom, diferente do que se pensa, o Kama Sutra não se trata de um "manual do sexo selvagem", ou coisa parecida. O Kama Sutra fala da paixão, do amor e da relação a dois, onde sexo com paixão, com amor e carinho é mais prazeroso, e as possibilidades podem ser maior exploradas.

Afinal, sexo é bom, todo mundo gosta, e com carinho, com amor é muito melhor!

Veja mais no link:











 

 

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Saúde e Bem Estar...

Estamos as vésperas da estação mais esperada do ano. E como é de praxe as pessoas querem ficar em forma, melhorar a aparência física para aproveitar o verão.
Mas não é apenas no verão que devemos nos cuidar, manter uma rotina com hábitos saudáveis, contribuem não apenas para manter um belo físico, mas também para se manter saudável. 

Pensando sempre em bem estar e saúde, nosso querido Diego Galante dá algumas dicas simples, mas que podem fazer toda a diferença no que diz respeito a manter uma vida saudável livre de doenças, além é claro de um belo físico.


Dê um chega pra lá nas doenças e na gordura!!!




São dicas que parecem simples, mas que se você adotar no dia-a-dia vai fazer muita diferença na sua saúde.


Pequenas mudanças nos seus hábitos diários fazem uma grande diferença na sua saúde e na balança também. Confira algumas dicas para viver melhor:

Fazer em média 6 refeições por dia, em quantidades fracionadas de alimentos;
Nunca pular refeições;
Iniciar as refeições sempre pela salada, quando for o caso;
Comer devagar e prestar atenção no que está comendo;
Evitar alimentos gordurosos como: frituras em geral, embutidos (como: linguiça, salsicha, salame defumado, presunto), pão doce, massinha, outros pães de farinha branca, orelha de gato, bolos e tortas recheadas, sonhos e macarrão instatâneo (um bomba de sódio);
Consumir frutas variadas todos os dias;
Evitar líquidos durante a refeição (principalmente refrigerantes e sucos artificiais), dar intervalo de 2 horas;
Ingerir aproximadamente 2 litros diariamente, sempre aos poucos;
Substituir arroz branco, pelo arroz integral, pois este contém fibra e proporcionará sensação de saciedade por mais tempo, além de contribuir para uma melhora na função intestinal e dos níveis de gordura;
Evitar ter fácil acesso alimentos que não quer consumir com doces e massas;
Quando consumir sucos, que seja preferencialmente os naturais, se não for possível, optar por polpas congeladas ou as versões concentradas sem açúcar e conservantes;
Quando quiser comer chocolate, consuma preferencialmente o amargo (70% cacau);
Não utilizar temperos prontos. Dar preferência por temperos como orégano, manjericão, alecrim, pimenta, gengibre, tomilho, os naturais são também muito saborosos e bem mais saudáveis;
Preferencialmente utilizar açúcar mascavo, açúcar demerara ou xarope de agave em substituição ao açúcar branco e adoçantes em geral.


Por Diego Galente 

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Os 10 tipos de alimentos mais prejudiciais à saúde!!...




Como sempre digo, o que é bom a gente compartilha.

Uma super dica de saúde com Diego Galante, atleta, modelo e personal trainer.

Além de lindo é claro, nosso queridíssimo Diego compartilha de dicas de saúde em seu perfil pessoal no facebook, e como tudo o que é bom a gente compartilha, semanalmente será postado no blog uma das dicas do gato.

Mais dicas podem ser acompanhadas na pagina Diversidades no facebook, e é claro no perfil do nosso queridíssimo Diego.


O que não mata, engorda, diziam nossas mães. Ou nós mesmos, quando queremos comer o salgadinho que caiu no chão. O problema é que algumas coisas não só engordam (e muito), como também podem matar aos poucos.



Mas não precisa ficar desesperado. Isso que não quer dizer que não podemos mais comer aquela porção de batata frita ou aquele docinho na sobremesa. “Nada é proibido, mas esses alimentos devem ser consumidos com menor frequência. Uma medida razoável é incluir um deles no cardápio uma vez por semana. Mas só um deles. Comer cachorro-quente com batata frita, por exemplo, nunca”, explica Flavia Morais, coordenadora do departamento de nutrição da rede de produtos naturais Mundo Verde. A dica dela é olhar o rótulo do produto para checar seus ingredientes. E fique atento: o primeiro item da lista de ingredientes, geralmente, é o que está presente em maior quantidade na comida. Portanto, se açúcar ou gordura estiverem no topo da lista na embalagem, talvez seja melhor procurar uma opção mais saudável.

Com a ajuda de nutricionistas, listamos os 10 tipos de alimentos mais prejudiciais à saúde. Cuidado com eles!

1- Refeições prontas congeladas



Você chega em casa morrendo de fome e está cansado demais para cozinhar algo. Então, olha para o microondas, lembra-se da lasanha congelada que tem no freezer e bendiz essa tecnologia linda que facilita a sua vida. Mas é bom não se empolgar tanto. Esse tipo de alimento semi-pronto é rico em gordura saturada, que faz subir os níveis do colesterol ruim e aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. “Tais refeições também são ricas em sódio que, em excesso, pode ocasionar aumento da pressão arterial”, afirma a nutricionista Thais Souza. Resolveu trocar pela pizza? Não adianta. O risco é, basicamente, o mesmo.

2- Embutidos (salsicha, linguiça, mortadela, presunto, salame)



Ok, você não é adepto dos congelados, mas adora um lanchinho de mortadela. Ou um cachorro-quente. Sentimos informar, mas você não está em uma situação melhor, não. “Esses alimentos à base de carne, conhecidos como embutidos, foram inventados para facilitar as preparações e aumentar o prazo de validade do alimento. O problema é que eles possuem maior teor de gordura saturada em relação à carne natural”, explica Thais Souza. Esse tipo de gordura, encontrado principalmente em produtos de origem animal, traz riscos à saúde quando ingerido em excesso, pois estimula o aumento dos níveis de colesterol e o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Os embutidos também contêm excesso de sódio – o que pode provocar pressão alta – e corantes – que podem causar alergias e problemas no estômago. Por fim, ainda há ali muitos conservantes, como o nitrito e o nitrato. No nosso organismo, eles são convertidos em substâncias potencialmente cancerígenas.

3- Caldos e temperos industrializados



Decidiu cozinhar? Bom para você. Mas vai aqui outra dica: faça seu próprio tempero e esqueça os industrializados. Eles possuem altos teores de sódio e glutamato monossódico. O sódio, se consumido além dos limites diários recomendados, pode levar ao desenvolvimento da hipertensão ou piorar o problema se ele já existe. O problema do glutamato é ainda pior: estudos têm mostrado que o nosso organismo o utiliza como um transmissor de impulsos nervosos no cérebro e seu consumo tem sido associado com dificuldades de aprendizado, Mal de Alzheimer, Parkinson e câncer.

4- Biscoito recheado



Essas pequenas tentações com recheio de chocolate, morango ou o que for são inseparáveis de tardes ociosas na frente da televisão assistindo a algum filme sobre uma galera do barulho aprontando altas confusões. “Carregadas com açúcares, essas pequenas guloseimas possuem densidade energética assustadora”, diz o nutricionista Rafael Moreira Claro, Pesquisador do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP. Além do excesso de açúcar, os biscoitos recheados ainda contêm muita gordura saturada, o que favorece o aumento do LDL (o “colesterol ruim”) e a diminuição do HDL, considerado o “colesterol bom”. O desequilíbrio nas taxas de colesterol é fator de risco para o surgimento de doenças cardiovasculares graves. E, para completar, os aditivos usados para dar cor a essas bolachas também são prejudiciais à saúde e estão associados à hiperatividade e déficit de atenção.

5- Salgadinhos


É isso mesmo. Outra delícia perigosa que adoramos consumir em momentos de ócio. Os salgadinhos também são fontes de glutamato monossódico, aquele sal sódico que cria um sabor mais encorpado ao produto. Mas você já viu lá no item 3 do que esse composto é capaz.

6- Refrigerante



“Além de possuir muitas substâncias artificiais em sua composição, o refrigerante contém valor nutricional quase nulo”, afirma Thais. As variações cola, em especial, têm uma grande quantidade de fosfatos, que em excesso provocam a liberação do cálcio e o consequente enfraquecimento dos ossos, facilitando a incidência de doenças como a osteoporose. “Além de ser rica em açúcar, a bebida tem a capacidade de enganar os sistemas orgânicos relacionados ao controle das calorias ingeridas, apresentando íntima relação com o ganho excessivo de peso e a obesidade”, acrescenta Rafael Claro.

E, a menos que você seja diabético, não adianta tentar os diet – eles são ainda piores! “Refrigerantes contêm muitas substâncias químicas, mas pelo menos são feitos com açúcar, que é algo que o corpo reconhece e pode digerir. Já os refrigerantes diet, além de todas essas substâncias, ainda contêm aspartame como adoçante. Sua metabolização gera metanol, substância tóxica para os neurônios que, em excesso, provoca degeneração neural e está relacionada a doenças como mal de Alzheimer”, explica Flavia Morais.

Carlos Gouvêa, presidente da Associação Brasileira da Indústria Brasileira para Fins Especiais e Gongêneres, discorda. Para ele, o resíduo de metanol que resulta da metabolização do aspartame não é o suficiente para fazer mal à saúde. “Mesmo com a ingestão do aspartame na dosagem máxima diária recomendada, estamos falando de uma dose 200 vezes inferior à considerada tóxica para o ser humano. Apenas 10% em massa do aspartame (que já é usado em quantidade 200 vezes menor que o açúcar) resulta em metanol no intestino delgado”, diz Gouvêa. E completa: “Os adoçantes aprovados pela ANVISA para uso em bebidas no Brasil tiveram sua segurança confirmada por órgãos internacionais de referência no assunto e sua recomendação de uso não se limita a diabéticos mas a qualquer um que queira controlar a quantidade de açúcar ingerida.”.

7- Frituras



Mesmo que você use óleo vegetal de boa qualidade para fritar suas batatas ou bife, comer alimentos fritos faz mal. A fritura faz com que ocorram alterações químicas no óleo utilizado, deixando de ser uma fonte de gordura insaturada (no caso dos óleos vegetais), fundamental para nossa saúde, e dando lugar à gordura saturada, que em excesso pode causar diversas doenças. Esse processo pode também promover a formação da gordura trans, que está diretamente relacionada ao aumento de doenças cardiovasculares e à piora do quadro de saúde de uma maneira geral. Além disso, o calor extremo estraga a estrutura química da molécula de gordura, produzindo uma substância potencialmente cancerígena chamada acroleína.

8- Churrasco



Ok, fritar é ruim. Mas tome cuidado quando decidir fazer um churrasco também. Nesse caso, o problema está no processo de preparação, e não com o alimento: segundo a nutricionista Thais, a fumaça do carvão libera alcatrão e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, substâncias com alto potencial cancerígeno.

9- Margarina



De novo, o colesterol. A maior parte das margarinas é feita com óleos vegetais líquidos hidrogenados – que são gordura trans. Essas gorduras não são reconhecidas pelo organismo, que não o metaboliza. Isso provoca acumulação de gordura na região abdominal e promove o aumento dos níveis de colesterol ruim e do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

10- Açúcar



“O açúcar, em especial o refinado, é 100% caloria, sem valor nutricional”, afirma a nutricionista Thais. Sim, ele torna a vida e os alimentos mais doces e tudo mais. Mas, quando consumido em excesso, é armazenado em nosso corpo sob a forma de triglicérides, aumentando o risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Além disso, por ser calórico, pode levar à obesidade e, com ela, aumentar o risco de diabetes, hipertensão e dislipidemias.

Segundo os nutricionistas, tanto a sacarose (açúcar de mesa) quanto os açúcares de uso industrial estão relacionados à má qualidade da saúde. Então, já viu: nada de adoçar demais o cafezinho.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

A Neurolinguistica e os Coaching

Coaching...

Você sabe o que é? O que ele faz? Como funciona o seu trabalho?

Vamos lá, o "Coaching", ou treinador traduzindo para o português, é uma das profissões que mais cresce no mundo. Seu trabalho é baseado na Neurolinguistica, e é aplicado tanto no pessoal como no profissional. Em resumo geral, o Coaching é um motivador, que trabalha junto a seus clientes a melhor forma de despertar em si o
desejo por novos desafios, aumentar a auto estima, organizar as ideias buscando objetivos claros e definidos, trabalha o controle emocional, entre outros. Enfim, um coaching pode lhe ajudar a resgatar o que antes parecia perdido, ou simplesmente ficou escondido em algum lugar dentro de você...

Vamos entender um pouco mais...

Coaching é um processo definido com um acordo entre o coach (profissional) e o coachee (cliente) para atingir a um objetivo desejado pelo cliente, onde o coach apoia o cliente na busca de realizar o objetivo, ou seja as diversas metas que somadas levam o coachee ao encontro ao seu desejo maior estabelecido dentro do processo de coaching. Isso é feito por meio de reflexões e posterior análise das opções e da identificação e uso das próprias competências, como o aprimoramento e também o adquirir novas competências, além de perceber, reconhecer e superar as crenças limitantes, os pontos de maior fragilidade.

O Coach (treinador, numa tradução literal) atua encorajando, apoiando, mantendo a motivação e acompanhando a Ação e o Plano de Ação de seu Coachee, incentivando o seu crescimento, aumento de capacidades, habilidades, ação, conscientização de valores e maior controle emocional (Inteligência Emocional), por meio de técnicas que melhorem a sua performance profissional e pessoal, com foco em melhor qualidade de vida, visando a satisfação de objetivos desejado pelo Coachee, considerando ideias como a de que o simples fato de compartilhar pensamentos e ideias que estão soltos e poder organizá-los, transformando em um objetivo desafiante e guiado e mensurado por um Plano de Ações, possibilitando desta forma a concretização dos sonhos e desejos.






A Neurolinguistica Aplicada No Cotidiano...
Por: Professor José Cássio Miranda
 
Origem:

Neurolingüística é a ciência que estuda a elaboração cerebral da linguagem. Ocupa-se com o estudo dos mecanismos do cérebro humano que suportam a compreensão, produção e conhecimento abstrato da língua, seja ela falada, escrita, ou assinalada. Trata tanto da elaboração da linguagem normal, como dos distúrbios clínicos que geram suas alterações. Foi originada em meados do século XIX pelo francês Paul Broca e o alemão Karl Wernicke. O que eles fizeram foi estudar e caracterizar a afasia (nome dado a um distúrbio de linguagem provocado por uma lesão cerebral oriunda ora por traumatismo, ora por acidentes vasculares cerebrais) de pessoas que tinham sofrido alguma lesão no cérebro, e então, depois da morte dos pacientes, e fazer exames post-mortem para determinar que áreas do cérebro haviam sido danificadas.
 
 





Visão geral

Interdisciplinar por natureza, este campo caminha na fronteira da Linguistica, Neurobiologia e Engenharia da Informática, entre outros. Investigadores de várias especialidades sentem-se atraídos a ele, trazendo consigo técnicas experimentais diversificadas tal como perspectivas teóricas altamente diferentes. O termo neurolinguística tem, historicamente, sido associado com afasiologia, o estudo de déficits lingüísticos e sobre-capacidades, resultantes de formas específicas de danos cerebrais. Mas esse é um ramo diferente. Aqui vamos tratar da Programação Neurolinguistica (PNL).




Programação Neurolinguística (PNL)

A programação neurolingüística (ou simplesmente PNL) é um conjunto de técnicas, axiomas e crenças que seus praticantes utilizam visando principalmente ao desenvolvimento pessoal. É baseada na ideia de que a mente, o corpo e a linguagem interagem para criar a percepção que cada indivíduo tem do mundo, e tal percepção pode ser alterada pela aplicação de uma variedade de técnicas. A fonte que embasa tais técnicas, chamada de "modelagem", envolve a reprodução cuidadosa dos comportamentos e crenças daqueles que atingiram o "sucesso". O foco original da PNL era o estudo dos padrões fundamentais da linguagem e técnicas de terapeutas notórios e bem-sucedidos em hipnoterapia, gestalt e terapia familiar. Mais tarde, os padrões descobertos foram adaptados visando proporcionar uma capacidade pessoal de se comunicar de forma mais efetiva e também a realização de mudanças. Mudanças essas, que seriam capaz de fazer com que o indivíduo pudesse ser capaz de se reprogramar e então se tornar mais produtivo e competitivo.
 

História e desenvolvimento

A PNL foi proposta em 1973 por Richard Bandler e John Grinder como um conjunto de modelos e princípios que descrevem a relação entre a mente (neuro) e a linguagem (linguística - verbal e não verbal) e como a sua interação pode ser organizada (programação) para afetar a mente, o corpo ou o comportamento do indivíduo. Os criadores da PNL então aplicaram tais modelos em seu próprio trabalho. Padrões que podem não ter estado disponíveis em qualquer dos modelos anteriores podem agora ser construídos, a partir da representação formal que os criadores da PNL desenvolveram. Novas técnicas e modelos foram (e seguem sendo) desenvolvidos.

Tecnologia

Apesar de ser assim considerada, a PNL não é uma ciência. Mais propriamente é considerada uma metodologia ou uma tecnologia e, portanto, não é uma ciência no sentido lato do termo. Trata de linguagem, mas não é exatamente Linguística. Fala de sistemas mas não é cibernética. Fala de comportamento mas não é só psicologia. Fala de liderança, gestão, motivação, aprendizagem, mas não é só Administração, Política, Comunicação ou Pedagogia. A PNL se aproveita de conhecimentos de vários campos e os inter-relaciona, em uma espécie de "corte transversal" entre vários assuntos, com um jargão próprio e simplificado visando facilitar seu acesso. Pode se dizer que a PNL é um corpo de conhecimentos que pretende desenvolver a excelência na experiência subjetiva e no comportamento objetivo do ser humano, buscando aprimorar sua comunicação para facilitar o atingimento de metas de superação.

PNL e Aprendizagem

A Neurolinguística encara o aprendizado de duas formas:
• o Aprendizado pela cópia - a chamada Modelagem -
• o aprendizado pela inovação - a chamada Ressignificação e Reestruturação/Reframing.
No primeiro tipo de Aprendizado, o indivíduo faz uma conexão com uma pessoa (que é chamada de "Modelo") ou uma descrição de pessoa, dotada de uma habilidade, comportamento ou estratégia de sucesso. No segundo tipo de Aprendizagem, a pessoa faz uma síntese criativa e, utilizando descrições inusitadas advindas de outras áreas do conhecimento, refaz a percepção, modificando os filtros de percepção, as Crenças e Valores provenientes desta percepção.

PNL e Liderança

Objetiva identificar e liberar habilidades de liderança, melhorar a eficácia na comunicação e nos relacionamentos, desenvolver e manter estados de excelência pessoal e abordar o trabalho de grupo com visão sistêmica.

Aplicabilidade

Os inúmeros modelos de PNL desenvolvidos até o momento permitiram, entre outros resultados:
1. Cura rápida de fobia (até 10 minutos).
2. Cura rápida de vícios e maus hábitos, como tabagismo e roer unhas.
3. Modelagem de estratégias e capacidades de pessoas e ensino a outras, incluindo:
- Decisão
- Aprendizagem
- Leitura
- Memorização
- Motivação
- Vendas
- Estabelecimento de empatia com as pessoas
4. Resolução de conflitos.
5. Mudança de crenças e convicções limitantes.
6. Aperfeiçoamento de estratégias de definição de objetivos e aumento da flexibilidade de comportamento para atingi-los.
7. Aperfeiçoamento do uso da linguagem na comunicação e na representação de informações.
8. Padronização da hipnose para uso prático, voltado para resultados.



Usando técnicas de PNL, você também pode modelar as estratégias e utilizá-las em:

• PNL na Empresa e nos Negócios
• PNL aplicada em Negociação e Vendas
• PNL como ferramenta de Coaching
• PNL aplicada à Aprendizagem
• PNL na Educação
• PNL na Escola Pública
• Projeto da PNL para Professores
• PNL na Comunicação e no Relacionamento
• PNL no Marketing
• PNL na Mediação
• PNL aplicada à Liderança
• PNL e a Constelação Sistêmica Organizacional
• PNL aplicada à Resolução de Conflitos
• PNL aplicada à Saúde
• PNL aplicada à Motivação
• PNL aplicada à Auto-Estima
• PNL para Gerentes
• PNL para Gerentes de Banco
• PNL no Treinamento Esportivo
• PNL no Tratamento do Tabagismo
• PNL na Prevenção de Acidentes
• PNL aplicada à Timidez
• PNL aplicada ao Stress e à Qualidade de Vida.


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Ferrari

Enzo Ferrari, eis o homem responsável por criar um dos carros mais desejados do mundo. Italiano, nascido no ano de 1898 na cidade de Módena, Enzo teve sua paixão pelo Automobilismo despertada quando visitou pela primeira vez um autódromo aos 10 anos de idade, na ocasião Enzo conhecia então o autódromo de Bolonha.

Enzo trabalho como mecânico de carros até a primeira guerra mundial quando entrou para a Contruzioni Mecanicle Nationali, fazendo testes de carros e, em seguida transferindo-se para Alfa Romeu, já como piloto.



Em dezembro de 1929 é fundada por Enzo a "Escuderia Ferrari", em sua cidade natal, Módena. A Escuderia Ferrari era uma equipe esportiva, que se propunha a participar do maior número de corridas possível, com o maior numero de carros.
Os veículos para as competições eram fornecidos pela Alfa Romeo e então, modificados na oficina de Ferrari. Alfa 1750 e 2300 estão entre os carros usados pela escuderia nessa época, os quais foram modificados posteriormente pela escuderia para 2600cc e as famosas P3.



 Alfa 1750



 Alfa 2300 Coupé


Alfa 2600 Berlina


Alfa P3







Enquanto ainda modificava os carros da Alfa Romeo a escuderia obteve bons resultados, com várias vitórias em diferentes tipos de provas, como subida de montanha, Grandes Prêmios e corridas de longa distância.
 
A escuderia ferrari tem fim no ano de 1938, quando Enzo recebe um convite para dirigir o recém criado departamento esportivo da Alfa Romeo. Porém, em atrito com Wilfredo Ricart, engenheiro chefe da Alfa Romeo, Enzo Ferrari resolve fundar sua própria fábrica em 1939, sediada na cidade de Módena. Em 1940 seu primeiro carro é fabricado, a 815, no entanto esta não recebe seu nome, pelo fato de ainda estar vinculado à Alfa Romeo, o carro então recebe a marca de Auto Avio Contruzioni, nome da fábrica fundada por Enzo. Com motor de oito cilindros de 1500cc, a 815 foi construída em parte com material da Fiat. Acontecimentos ligados a segunda guerra mundial forçaram Ferrari a transferir a fábrica para Maranello, a 18km de Módena, sofrendo assim uma completa reestruturação.


Auto Avio Contruzioni 815






O primeiro projeto independente da Ferrari é datado de 1945, do qual se originou a Ferrari 125GT, que acabou gerando outros modelos baseados em diferentes esquemas técnicos, como a Ferrari 125S que, em 1947 pilotada por Franco Cortese venceu o GP de Roma. A 125S tinha um motor de 12 cilindros em V de 60°, que se tornou uma marca registrada da Ferrari, esse motor desenvolvia 100cv a 7000 rpm, com diâmetro de 55mm, e curso do pistão de 52,5 mm. Foi projetado por Gioacchino Colombro, que havia deixado a Alfa Romeo, e por Luigi Biazzi. Nessa mesma temporada este motor foi modofocado para uma versão de maior cilindrada, 58 x 59 mm, com 125cv a 7000 rpm, passando a equipar o carro que era pilotado por Franco Cortese.


Ferrari 125S - 1947



 

Fabricar carros para todas as categorias de competição era o grande projeto de Enzo Ferrari, tal projeto começou a se realizar em 1948, com a criação de um Monoposto de GP, a 125 F1 com 1500cc, com novo motor de 12 cilindros em V, 230cv a 7000 rpm, graças a um compressor Roots de um estágio. Este carro levou grandes resultados em diversas provas, pois participou em várias categorias. Mais tarde, em 1949, o motor da 125 F1 foi modificado e ganha compressor de 2 estágios, deixando-o assim muito mais veloz. 

 

 Nos anos de 1948 a 1950, a Ferrari passou por intensa evolução técnica, com Aurelio Lamprede no lugar de Gioacchino. Diversos carros foram construídos com diferentes tipos de motorização, entre eles os da séries 166 com motores de 1995cc que iam de 115cv a 160cv, dessa série fazem parte a S, a F2, a Inter e a MM. Além dos novos projetos para os novos regulamentos da fórmula 1 da época, com motores aspirados de grande cilindrada dos quais fazem parte a 275 F1, a 340 F1 e a famosa 375 F1, todos 12-V que atingiam 350cv.

 

Ferrari 375 F1 - 1950




 

Em 1952 surge a Ferrari 500 F2, a primeira Ferrari de 4 cilindros que seria usada na formula 2, visando novas soluções para diminuição de cilindrada que ocorria na F1 a partir de 1954, que seria limitada a 2500cc. A 500 F2 tinha baixo nível de consumo e bom equilíbrio geral, o que desgastava pouco os pneus e tornava possível que ela cobrisse toda a distância de um GP sem parar no Box. O carro era tão bom que foi usado nos campeonatos de F1 nos anos de 52 e 53. 

Nesta época alguns dos principais adversários da Ferrari nas competições eram a Alfa Romeo e a Maserati. A Ferrari apesar de ter obtido várias vitórias ainda não havia ganho nem um campeonato, foi apenas em 1952 com Gilberto Ascari pilotando a 500 F2 que a Ferrari obteve seu primeiro titulo na F1, sendo seguido de outro em 1953. Também em 1953 a Ferrari consagrou-se campeã do 1º Campeonato Mundial de Marcas.  


Ferrari 500 F2

 

 

Em 1953 deu-se continuidade a construção de carros de grã-turismo, quando iniciou-se um programa comercial onde Pininfarina ficou encarregada de "encarroçar" os carros comerciais da Ferrari. Os carros usariam motores que haviam sido desenvolvidos para competições, desde então, Pininfarina se tornou quase exclusivo nos designes da Ferrari. Surgiram assim as Ferraris 195 Inter 2341cc, 212 Export 2562cc, 212 S 2715cc, 212 Inter e a 375 Spider Americana, que depois foram seguidos de muitos outros modelos. Até 1954 haviam sido construídos mais de 21 tipos de motores, a maioria derivados do 12V da 125 GT (primeira Ferrari). A empresa mantinha praticamente a mesma estrutura de 1947, com seu quadro de funcionários aumentando somente 28 pessoas, passando de 241 para 269 colaboradores. 

 

Ferrari 212 Export

Ferrari 212 Inter


Ferrari 195 Inter


 

De 1954 a 1960 apenas seria permitido na F1 carros com motores aspirados até 2500cc ou superalimentados até 750cc, a F2 então continuou sendo utilizada como "laboratório de pesquisas". Neste período surgiram a 625 F1, com motor de 4 cilindros derivado da 500 F1, a Squalo 555 F1 derivada da Squalo 553 F2, que tinha os tanques de gasolina nas laterais para melhor distribuição de peso. A SuperSqualo 625 F1, que nada mais era do que a 555 F1 com motor modificado (o da 625), um novo chassi e um tanque extra na traseira. Em 1955, com a retirada da Lamncia das competições de F1, a Ferrari teve acesso ao material de competição da Lancia, que resultaram na construção dos Lancia-Ferrari de oito cilindros, com o qual Fangio conquistou seu quarto Mundial. Em 1956 este motor já estava superado, sendo substituído pelo Dino-V6, inicialmente preparado para a F2 com 1500cc, teve sua cilindrada aumentada progressivamente para equipar os F1 (1860, 2200 e 2417cc). Depois este mesmo motor teve os ângulos das 2 bancadas de cilindros aumentados para 60° e depois para 65°, as cilindradas passaram de 2417 para 2497cc, configurações que a Ferrari usou até o fim da F1 de 2500cc. O nome deste motor foi uma homenagem a Alfredino Ferrari, filho de Enzo, que ajudou o engenheiro Lampredi no projeto do motor e morreu em 1956, aos 26  anos, chamado por todos de "Dino", sofria de distrofia muscular progressiva. Isto fez com que seu pai, Enzo, se tornasse uma pessoa amarga. Desde a morte de Dino, Enzo nunca mais pisou numa pista de corrida e passou a usar os inseparáveis óculos escuros.  


Enzo e seu filho Dino Ferrari



Ferrari 625 F1 - 1954

Durante o período compreendido entre os anos de 1954 e 1960, a Ferrari produziu outros carros esporte e de grã-turismo, com motores de quatro, seis e oito cilindros, dentre eles a primeira Testa Rossa, chamada assim devido a seus cabeçotes vermelhos.

Testa Rossa 250


Quanto as inovações em outras áreas que não a motorização, a Ferrari começou a equipar seus carros com freio a disco em 1959. Além disso, em 1960 as Ferrari passaram a receber motor traseiro, visando melhor desempenho no novo regulamento da F1 de 1,5 litro que entraria em vigor em 1961. O primeiro carro a adotar esse esquema foi a Ferrari 156 F1, equipado com motor V6, venceu o GP de Solitude em 1961, pilotado por Phil Hill. Mais tarde os carros receberam injeção direta da Bosch.
Depois veio a segunda Ferrari de motor traseiro, a 256 F1, projetada por Carlo Chiti (projetista da 156 F1). No mesmo ano, as Ferrari esporte receberam modificações; o aerofólio. O motor F1 de 6 cilindros com algumas modificações foi usado em outros carros, como o 196 S, com o qual Lodovico Scarfiotti venceu o Campeonato Europeu de Montanha no ano seguinte.



Ferrari Dino 156 F1 Tipo Sharknose Monza N° 2 Hill - 1961

Em 1963 foi construído um novo motor de 8V que substituía o V6, que em 1964 foi colocado no recém lançado monobloco de motor portante, inovação técnica que se tornaria habitual nos monopostos. Novos materiais usados na construção dos chassis, metais leves e plásticos permitiam reduzir o peso total dos carros. O aperfeiçoamento aerodinâmico acompanhava o desenvolvimento mecânico das Ferraris, na medida que novos tipos de carenagens eram testadas. Foi o campeonato de Marcas (que incluía 24 horas de Daytona e 24 horas de Le Mans), por suas corridas de longa duração, que mais tornou necessário o desenvolvimento das carenagens, para que assim os pilotos sofressem menos os efeitos da força do ar ao longo da prova, e para que os carros ficassem mais fáceis de serem conduzidos, proporcionando menor desgaste ao piloto. Alguns exemplos de modelos carenados são a 512 S de 70, com 12V, 4993cc e 550cv e a 312 P, que venceu o campeonato Mundial de Marcas de 1972.


Ferrari 512 S - 1970



Ferrari 312P - 1972

A série de protótipos  construídos de 1963 a 1967 proporcionou a Ferrari notável progresso na construção de motores de doze cilindros, testados exaustivamente em vários tipos de competição. A potência inicial por exemplo, de 300cv a 7800rpm com relação de compressão de 9.8:1 da 250P de 1963, aumentou para 450cv a 8200rpm com relação de compressão de 10.5:1 no motor de 3967cc da P4 de 1968. Em 1968 um monoposto da Ferrari e um da Brabham utilizaram um aerofólio, pela primeira vez na fórmula 1, no Grande Premio da Bélgica.
Todas as inovações que se mostravam eficientes iam sendo utilizadas na construção dos carros comerciais produzidos pela Ferrari, que desde 1960 tinha assumido a denominação de SEFAC (Società Esercizio Fabbriche Automobili e Corse).



Ferrari P312



Em 1969 a FIAT fez um acordo com a Ferrari, que visava a produção de alguns modelos de carros que seriam equipados com motores Ferrari Dino, que na época ainda eram usados na formula 2, porém com algumas modificações. Assim foram construídas a Dino 206, e mais tarde a Dino 246. Em 21 de janeiro de 1969, as relações comerciais entre as duas empresas oficializaram-se, com a entrada da Fiat de forma paritária na sociedade SEFAC - Ferrari.




Dino 206



Dino 246



Na formula 1, a 312B com motor de 3000cc de doze cilindros contrapostos, denominado Boxer, substituiu em 1970 a 312, utilizada até o ano anterior. Neste ano a 312B venceu várias corridas, dentre elas o GP da África do Sul e o GP da Itália.

Em 1971 a 312B conseguiu duas vitórias no campeonato Mundial de F1, uma no GP da Holanda e outra no GP da África do Sul. Ainda com a 312B, em 1972 Jack Ickx venceu o GP da Alemanha. A Ferrari utilizou o mesmo motor Boxer da 312B num carro esporte, a 312P, que venceu o Campeonato Mundial de Marcas de 1972. Até o fim da temporada seguinte (1973), a Ferrari continuou a utilizar a 312B na F1, aperfeiçoando-a constantemente. Em fins de 1973 a fábrica de Maranello apresentou a Dino 308GT, com motor V8 de 255cv a 7700rpm, colocado entre eixos em posição transversal. Com a carroceria desenhada por Bertone, esse modelo rompeu com o design tradicional das Ferrari grã-turismo, porém, apesar do novo lançamento, a empresa continuou a fabricar a Dino 246. Também nesse ano, a Ferrari lançou outro modelo GT, este de concepção revolucionária: a 365 BB (Berlineta Boxer), com carroceria Pininfarina e motor traseiro Boxer de doze cilindros contrapostos a 4390cc.
Durante estes 28 anos de atividade, a Ferrari tinha construido 132 tipos diferentes de motores, numa média de mais de quatro por ano, e ainda possuía um quadro de funcionários relativamente modesto, 915 ao todo.





Dino 308GT

 


365 BB - Pininfarina


Em 1974 a Ferrari conseguiu com um motor de doze cilindros, 480cv a 12400rpm que equipava a 312 B3, superar na prática os motores da Ford-Cosworth, o que não acontecia desde 1961.

Ferrari 312B3

 

Em 1975 a Ferrari estreou a nova 312 T, o primeiro carro de fórmula 1 a utilizar câmbio transversal. Durante a década de 70 a Ferrari ganhou alguns títulos no campeonato mundial de F1, mas na década de 80 iniciou-se um longo período de jejum de títulos mundiais. Apesar dos pesados investimentos em novas tecnologias, com o aumento da eletrônica embarcada de seus carros, até 1994 ainda não havia ganho nem um título. Dentre as inovações introduzidas pela Ferrari nesse período, esta o câmbio semiautomático, acionado por meio de "borboletas" localizadas atrás do volante.

Durante esse período, em 14 de agosto de 1988 a Ferrari perde seu fundador, Enzo morre em Modena. Autodidata em mecânica, Enzo recebeu em 1960 da Universidade de Bolonha, o título de Doutor "honoris causa" em Engenharia, e mais tarde, em Física. Do governo Italiano, Enzo recebeu o título de Comendador.

 

Em 1969, parte das ações da Ferrari foram adquiridas pela Fiat. Neste mesmo ano a Ferrari começou a circular pelo Brasil, sua importação foi proibida entre os anos de 1974 e 1990, a importação voltou a ocorrer a partir de 1993, e se fortaleceu a partir de 1996.

 

O "Cavalo Rampante"

 O Famoso símbolo da Ferrari, um cavalo negro empinado num fundo amarelo, sempre com as letras S F de Scuderia Ferrari. O cavalo era originalmente o símbolo do Conde Francesco Baracca, um lendário "asso" da força aérea italiana durante a Primeira Guerra Mundial, que o pintou na lateral de seus aviões.
Baracca morreu muito jovem em 19 de Junho de 1918, abatido após 34 duelos vitoriosos e muitas vitórias em grupo, tornando-se assim um herói nacional.
Baracca queria um cavalo empinado nos seus aviões porque sua esquadra, os "Battaglione Aviatori", fora inscrita num regimento da cavalaria, (as forças aéreas estavam nos seus primeiros anos e não tinham administração separada), e também porque ele mesmo tinha a reputação de melhor "cavaliere" (cavaleiro) de sua equipe.


Ferrari Enzo


Em 17 de Junho de 1923, Enzo Ferrari ganhou uma corrida no circuito de Savio em Ravenna onde conheceu a Condessa Paolina, mãe de Baracca. A Condessa pediu que Enzo usasse o desenho de um cavalo nos seus carros, sugerindo que isso lhe daria boa sorte, mas a primeira corrida na qual a Alfa Romeo permitiu o uso do cavalo nos carros da Scuderia foi onze anos depois, nas 24 Horas de Spa em 1932. A Ferrari ganhou.
Enzo deixou o cavalo negro como havia sido feito no avião de Baracca, contudo, ele adicionou um fundo amarelo porque era a cor símbolo de sua terra natal, Modena. 

Uma das imagens de marca da Ferrari é a sua cor "rosso corsa" (vermelho de corrida). A utilização dessa cor teve inicio nos anos 20, altura que a entidade que viria a se chamar FIA, impunha que as marcas italianas teriam de apresentar cor vermelha, as francesas azuis, as alemãs prateada, as holandesas laranja, as belgas amarela, as inglesas verde e as norte-americanas branca.

O cavalo empinado não foi sempre identificado como marca da Ferrari; Fabio Taglioni usou-o nas suas motocicletas Ducati. O pai de Taglioni foi de fato um companheiro de Baracca e lutou com ele no 91º Esquadrão Aéreo, mas ao passo que a fama da Ferrari cresceu, Ducati abandonou o cavalo. Esse pode ter sido o resultado de um acordo privativo entre as duas marcas.



Ferrari 458 - Itália



Em 1961 os tempos começam a ficar dificeis para a Ferrari, depois de conflitos internos que levaram a saída de vários membros da direção. A Ferrari, mesmo assim conseguiu alcançar um grande número de vitórias em competições e elevar o seu nome.

Ainda na década de 60 a Ford tentou comprar a Ferrari, tendo em vista competições automotivas. Mas essa  tentativa falhou e a Ford criou o Ford GT40, que conseguiu acabar com o dominio da Ferrari nas 24h de Le Mans, que vigorou de 1960 a 1965. Como resultado dos problemas financeiros que a Ferrari estava atravessando, uma parte da empresa é vendida a FIAT no ano de 1965, em 1969 a FIAT detinha de 50% da Ferrari.

Para comemorar os 40 anos de existência da Ferrari, é lançado em 1987 a Ferrari F40, sendo esse o carro de estrada mais rápido do mundo até a altura.


Ferrari F40 - 


Com a morte de Enzo Ferrari, aos seus 90 anos de idade, a FIAT aumenta o seu controle sobre a Ferrari de 50% para 90% no mesmo ano, em 1988.

Em 1997 a Ferrari adquiri 50% da Maserati à FIAT que passa a ter total controle sobre a marca em 1999. A Ferrari utilizou a Maserati como sua divisão de luxo até 2005, altura em que o controle regressaria à FIAT.
A Ferrari continuou a alcançar grandes feitos na competição automotiva, conseguindo vencer a Fórmula 1na categoria de construtores, de 1999 até 2004 com os pilotos Michael Schumacher e Rubens Barrichello.

Em 2003 a Ferrari em memória a seu fundador, lança a Ferrari Enzo, um super esportivo baseado na tecnologia utilizada na Fórmula 1



Ferrari Enzo 2003 Coupe




Ferrari 2013















Vídeo oficial de lançamento

A "la Ferrari" como é chamada, terá seu numero limitado a 499 unidades produzidas. Porém, o numero de candidatos a novos proprietários do modelo passa de 1.000. Sua produção teve inicio no segundo semestre de 2013.

O Superesportivo híbrido vai tirar a F12berlinetta do trono de mais rápida marca. Com motor V12 de 800 cv combinado com um elétrico de 163 cv, que juntos fazem o carro ir de 0 a 100km/h em menos de 3 segundos a alcançam a velocidade máxima de 350km/h, de acordo com os dados apresentados pela Ferrari na Suíça. Recentemente, o carro foi testado pelo piloto da equipe Ferrari de F1, Fernando Alonso.



















 

 


 




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